Os prémios W homenageiam as empresas de distribuição de vinhos, elo fundamental que liga a produção do vinho aos locais de compra e exposição das marcas. Trata-se de uma atividade com várias dimensões e tipologias: algumas distribuidoras integram, parcial ou totalmente, produtores de vinho no seu capital social, outras são independentes da produção. Também a dimensão da equipa de vendas é muito variável, assumindo algumas distribuidoras o papel essencialmente logístico. Existem distribuidoras nacionais que contam com redes de distribuidores regionais […]

Em Portugal não existem cadeias de retalho especializado em vinhos, como acontece no Reino Unido ou em França (as algarvias Garrafeiras Soares e Apolónia supermercados, as lisboetas Napoleão, Nacional, as garrafeiras do Club del Gourmet do El Corte Inglés e as Cave do Continente têm mais do que uma loja). Cada cidade tem as suas garrafeiras de bairro, muitas delas com actividades regulares de prova de novidades, jantares vínicos, cursos de iniciação à prova de vinhos e um atendimento esclarecido. O vinho é um produto multifuncional, enraizado na nossa dieta mediterrânica e na cultura gastronómica […]

E eis-nos chegados à premiação das empresas fornecedoras de materiais essenciais, também elas integrantes na fileira alargada da vinha e do vinho, com um volume aproximado de negócios de 10 mil milhões de euros, 3% do PIB Português, destacando o avanço tecnológico com implicações práticas e de fácil generalização ao trabalho anual deste setor. A tarefa não é fácil visto tratar-se de uma área técnica madura e com excelentes empresas a trabalhar muito estreitamente com os seus representantes. […]

E eis-nos chegados à premiação das empresas fornecedoras de materiais essenciais, também elas integrantes na fileira alargada da vinha e do vinho, com um volume aproximado de negócios de 10 mil milhões de euros, 3% do PIB Português, destacando o avanço tecnológico com implicações práticas e de fácil generalização ao trabalho anual deste setor. A tarefa não é fácil visto tratar-se de uma área técnica madura e com excelentes empresas a trabalhar muito estreitamente com os seus representantes. […]

E eis-nos chegados à premiação das empresas fornecedoras de materiais essenciais, também elas integrantes na fileira alargada da vinha e do vinho, com um volume aproximado de negócios de 10 mil milhões de euros, 3% do PIB Português, destacando o avanço tecnológico com implicações práticas e de fácil generalização ao trabalho anual deste setor. A tarefa não é fácil visto tratar-se de uma área técnica madura e com excelentes empresas a trabalhar muito estreitamente com os seus representantes. […]

Aos meus companheiros de escrita, sobretudo aos mais distanciados das dinâmicas comerciais que alimentam qualquer competição; aos leitores e consumidores que viram o se escandalizaram com a notícia de um vinho barato de supermercado que ganha uma medalha de ouro num concurso francês, comercializado por um grupo editorial, convém partilhar que não existe um Campeonato Mundial de Vinhos. […]

Os leitores que, para além de me honrarem com a sua preferência em www.w-anibal.com, também acompanham o trabalho de selecção de vinhos que edito em formato de guia, sabem que, de todas as categorias que premiarei, esta é a mais fácil de nomear. Durante os meses de Maio e Junho, fiz um tour às regiões vinhateiras e a mais de 3000 copos codificados, com vinhos que partilhavam entre si duas características: o seu preço de prateleira estar balizado entre 2 e 20 euros e a garrafa encontrar-se em comercialização nos supermercados nacionais, pronta para entrar num carrinho de compras. […]

O calor aumenta o teor de açúcares nos bagos de uva. O leitor entende que no nosso litoral centro e norte, mais fresco e húmido, em particular na região dos Vinhos Verdes, as uvas amadurecem menos do que nas regiões do sul de Portugal. Talvez seja esta a razão histórica para a tradicional separação entre Vinho Verde e Vinhos Maduros. Fique a saber que todos os vinhos de Portugal […]

No Verão abrimos os vinhos rosés, cuja leveza e frescura se alinham com as novas opções de comida ligeira e descomprometida, salgada pelo delicioso mar Português. Com um pouco mais de estrutura, as novas cores veraneantes são opção correta para a companhia de frango, assado ou em saladas. Até agora não falei em Verdes, ou já?

Os Deuses do mundo dos vinhos – Dionísio (o Grego) e Baco (o Romano) – favorecem os vinhos portugueses. Contas redondas, válidas também para o ano da pandemia, os consumidores nacionais, como eu, bebem, moderada e prazerosamente, 400 milhões de litros anuais, com a maioria das garrafas a serem adquiridas em supermercado. Os bons resultados da exportação levam, para os quatro cantos do mundo, outros 300 milhões de litros. Mas Portugal só produz 600 milhões de litros por ano…

Em Portugal, o setor dos vinhos não conseguiu afirmar as Denominações de Origem; apesar de existentes nos estatutos e implementadas nos rótulos, as DOC pouco mais valem em preço por litro, quando comparamos com os vinhos regionais de Indicação Geográfica. Na Comunidade Europeia, o conceito de vinho de qualidade baseia-se nas características específicas da sua origem geográfica. A nomeação e o prémio para a melhor Denominação de Origem Portuguesa são um estímulo para aquelas regiões demarcadas que conseguiram gerar valor acrescentado para os seus produtos e respectivos agentes.

O oceano Atlântico foi descoberto pelos Portugueses: as cartas de marear, o clima fresco, misterioso e húmido, as marés vivas e as correntes dos novos mundos, o gosto a sal e as suas ilhas maiores fazem parte de um alfabeto marinho criado pelos nossos antepassados. Entre os países vinhateiros (Portugal, Espanha, França e África do Sul) que produzem uvas em habitat atlântico oriental, Portugal domina a produção de vinhos de maresia com a proposta única dos Vinhos Verdes, leves, frisantes e de extrema frescura tão grata na mesa de peixe, marisco e pequenas frituras.

Nova contagem decrescente para os prémios W de 2025 que serão revelados em Janeiro do próximo ano. Celebro, com a premiação de todos os elos da fileira nacional do vinho, mais um ano de contacto com os meus W-amigos, através de www.w-anibal.com e do blog.w-anibal.com. E que ano! O formato da newsletter semanal dedicada ao vinho e a outros líquidos alimentares com história, emoção, procura e interesse social, foi muito bem acolhido pelos internautas – mais de 30.000 – a quem envio o meu sincero agradecimento.

Tal como as fake news do novo mundo de informação gulosa e imediata, “produzida e alimentada” pelos novos reis digitais, de Elon Musk a Jeff Bezos, as sagas negras de fantasia confundiram-se com a realidade, em 2024, e prometem escurecer a tempestade antes da bonança. Putin, travestido de Sauron, continuou a guerra na Europa; todos fomos reféns do Hamas e da invasão de Gaza e Líbano por Israel; em Portugal, celebrámos 50 anos de liberdade e louvámos o sistema democrático, com o povo a votar numa mudança de governantes e na ascensão do fascismo populista. No mesmo alinhamento, os Estados Unidos disseram, democraticamente, que Trump volta para tornar a América “great again” ; anuncia que o mundo vai assistir rapidamente à conclusão dos conflitos atuais e vai padecer com a sua vontade (sobretudo a vontade de quem mexe as cordas) de impor fusões & aquisições, do Canadá à Gronelândia, e tarifas a todo o mundo. No momento em que vos escrevo, a luta entre o bem e o mal parece perdida, favorecendo Aquele cujo nome não deve ser pronunciado… Nesta encruzilhada global, a fileira do vinho Português, com a humildade da formiga e uma invulgar sensibilidade para servir o produto certo, à hora e às pessoas certas, conseguiu resultados encorajadores, frutos de uma vindima de muito trabalho, resiliência e vontade. Com mais de 3 centenas de nomeados e dezenas de vencedores, com o apoio de muitos patrocinadores a quem agradeço o suporte essencial, os alternativos prémios W valorizam os melhores exemplos para o nosso caminho futuro. Mantenho a esperança. Este é o meu contributo.